11/05/2024 - Mercado Imobiliário
A partir de 18 de maio, o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) terá novas diretrizes para o financiamento de imóveis usados. Essas mudanças buscam ampliar o acesso à habitação para famílias de baixa renda e garantir o uso do FGTS na produção de novas residências.
As novas regras pretendem criar um equilíbrio entre a oferta de imóveis novos e usados, beneficiando especialmente famílias com renda de até R$ 4,4 mil. As mudanças no Minha Casa Minha Vida têm como objetivo tornar o mercado imobiliário mais acessível para famílias de baixa renda, ao mesmo tempo em que incentivam a construção de novas moradias.
O novo modelo visa tornar o programa mais inclusivo e flexível para atender às necessidades de diferentes perfis de beneficiários. O programa Minha Casa Minha Vida contará com mais recursos para financiar imóveis usados, graças ao aumento no orçamento do FGTS. Um total de R$ 1,393 bilhão será destinado a descontos em financiamentos para famílias de baixa renda.
Os agentes financeiros receberão essas verbas em parcelas bimestrais, com a possibilidade de antecipações para atender à demanda. A medida visa aumentar a disponibilidade de imóveis usados para famílias com renda mais baixa e também regular a oferta para aqueles que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, a chamada faixa 3 do programa.
Com essa iniciativa, o Minha Casa Minha Vida busca atender a uma gama mais ampla de famílias, oferecendo mais opções no mercado imobiliário. No Sul e no Sudeste, o programa habitacional estabeleceu novos limites para o financiamento de imóveis usados.
Para famílias com renda entre R$ 5,5 mil e R$ 6,5 mil, o teto é de 75% do valor do imóvel, enquanto para as famílias com renda entre R$ 6,5 mil e R$ 8 mil, a proporção é de 70%. Com essas regras, o programa busca incentivar famílias com rendas mais altas a considerar a compra de imóveis novos, reduzindo a necessidade de entrada mais significativa.
Essas mudanças sugerem que o Minha Casa Minha Vida pretende direcionar recursos para onde eles são mais necessários, garantindo que famílias com rendas mais baixas tenham maior acesso a imóveis usados. Ao mesmo tempo, estimula famílias com maior capacidade financeira a investir em imóveis novos.
No programa Pró-Cotista, a verba para financiar imóveis novos foi reduzida de 60% para 50%, restringindo o financiamento de imóveis usados a famílias com renda de até R$ 12 mil. A relação entre o financiamento e o valor do imóvel será limitada a 60%.
Essas alterações no Minha Casa Minha Vida visam garantir o uso sustentável dos recursos do FGTS, mantendo o apoio à construção civil. A expectativa é atingir a meta de 550 mil unidades habitacionais financiadas pelo FGTS em 2024, um número bem maior que o do ano anterior.
Fonte: FDR: https://fdr.com.br/2024/05/11/minha-casa-minha-vida-tem-novas-regras-saiba-como-te-afetara/
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